Na associação em paralelo, todos os condensadores trabalham com a mesma diferença de potencial, mas, por outro lado, a capacidade da associação é igual à soma das capacidades dos condensadores.
Quando se deve trabalhar com diferença de potencial elevada e com capacidade elevada, usa-se uma associação mista.
Há dois casos de associação mista.
1o Caso
Associamos os condensadores em diversas séries.
Cada série funciona com um condensador único cuja armadura indutora é a armadura indutora do primeiro e cuja armadura induzida é a armadura induzida do último (fig. 107). As séries são reunidas em paralelo, ligando-se as armaduras indutoras dos primeiros entre si, e as armaduras induzidas dos últimos também entre si.Figura 107
2o Caso
Associamos em paralelo os condensadores e, as associações em paralelo são associadas em série (fig. 108).
Figura 108
Cálculo da capacidade da associação mista
Nesse cálculo há dois casos:
1o) Os condensadores são diferentes – Não há vantagem em se deduzir uma fórmula, porque seria muito extensa. O cálculo é feito por partes, considerando-se as associções parciais.
2o) Os condensadores são iguais e as associações parciais tem igual número de condensadores.
Suponhamos que as associações parciais sejam em série e cada uma tenha s condensadores. A capacidade de cada uma será (fig. 107):
Suponhamos que existam p séries ligadas em paralelo. O conjunto terá uma capacidade.
Logo: Sendo V a diferença de potencial aplicada à associação, e v a diferença de potencial aplicada à cada condensador, temos:
As duas fórmulas, acima, resolvem então os problemas relativos a esta associação.
Deixamos a cargo do leitor demonstrar que no caso da figura anterior também valem as duas últimas fórmulas considerando-se p como o número de condensadores de cada associação em paralelo e s o número de associações em série.